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Eventos de SST no eSocial

Entenda os impactos da nova obrigação no eSocial

Os eventos do e-Social é um agrupamento de informações correspondentes a relação empregador e empregado. São medidas técnicas, administrativas e comportamentais a fim de educar na prevenção de
acidentes e eliminando condições inseguras e periculosa no ambiente de trabalho, tendo como base as NR´s – Normas Regulamentadoras, Portarias, Decretos e Leis Complementares.


Para a Saúde e Segurança do Trabalho (SST), serão analisados os laudos da medicina do trabalho que são elaborados por empresas especializadas que analisará as condições do trabalho, determinando as possíveis melhorias a fim de garantir o bem estar e saúde do trabalhador.

Cada Laudo acima citado gera um arquivo em XML que leva as informações cadastrais para o E-social, esses eventos agrupados integram esses dados:

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, instituído pela NR-7, visa testar a aptidão física, identifica e rastreia a existência de doenças profissionais ou danos irreversíveis á saúde do trabalhador, seja para começar um novo emprego, sair de seu emprego atual ou continuar desempenhado suas funções dentro de uma mesma empresa.


Dentre os exames obrigatórios, estão:

AET – Análise Ergonômica do Trabalho

A Análise Ergonômica do Trabalho é uma avaliação de riscos presentes no uso de máquina e equipamentos no desempenho das atividades profissional e posto de trabalho. Visa avaliar as adaptações das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos trabalhadores nas organizações com o objetivo de prevenir possíveis riscos que as mesmas possam apresentar.


Segundo a NR-17, estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características de cada trabalhador de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

Regulamentado pela Previdência Social e previsto nos anexos da NR-15, o Laudo Técnico das Condições Ambientais é um documento instaurado com objetivo de evidenciar a existência ou não de agentes nocivos
prejudiciais à saúde presente no ambiente de trabalho, concluindo se há necessidade ou não de aposentadoria especial.
Esses agentes podem ser físicos, químicos ou biológicos, é obrigatório á todas as empresas que tem exposição a agentes nocivos.
Deve ser renovado anualmente e guardado por no mínimo 20 anos na empresa.

LTIP – Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade

Tem como objetivo averiguar as condições do ambiente do trabalho afim der determinar se o mesmo é insalubre ou periculoso, além de comprovar os riscos existentes para evitar passivo trabalhista.
Através da elaboração do LTIP é possível determinar se há necessidade ou não de receber o adicional de insalubridade ou periculosidade, assim como o grau de exposição que os colaboradores.

Para eliminar situações insalubres a empresa tem que seguir uma série de procedimentos visando minimizar ou neutralizar a exposição do colaborador a agentes nocivos através de medidas, como por exemplo, controle de níveis de agentes químicos dentro do limite de tolerância, equipamento de proteção individual (EPI) adequados, treinamentos e capacitações no manuseio doa agentes nocivos.

Através desse programada são identificados os riscos ambientais existentes ou que venham a existir, preservando assim a saúde e a integridades dos trabalhadores.

Quanto ao trabalho em condições perigosas (periculosidade), deve pagar ao trabalhador adicional de 30% sobre seu salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.


É obrigatório a todos os empregadores (exceto empregador doméstico), que tenha um ou mais empregados.

Posso pagar o adicional de periculosidade sem laudo?

Segundo a Súmula n° 453 do TST nos diz sobre o assunto:
“Adicional de periculosidade. Pagamento espontâneo. Caracterização de fato incontroversa. Desnecessária a perícia de que trata o art. 195 da CLT.”

Súmula n° 453 do TST

Se a empresa efetuar o pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, a mesma fica dispensada da realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em condições perigosas.
O trecho acima, afirma que a empresa assume que o risco é evidente, por isso não se faz necessário o laudo para comprovação do risco e respectivo direito ao adicional.
Diferente de quando se está trabalhando sem o pagamento do adicional. Nesse caso, faz-se necessário a elaboração do laudo de periculosidade para descaracterizar a exposição.

PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário

É um documento laboral que reúne todo o histórico do trabalhador de todo pacto laboral em que exerceu atividades insalubres e periculosas, essas informações constantes no PPP são extraídas dos laudos de LTCAT,
PGR (antigo PPRA) e PCMSO.

O Ministério do Trabalho e Previdência decidiu adiar a implantação do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) em meio eletrônico que estava previsto para entrar em vigor em 3 de janeiro de 2021, inicialmente para as empresas do Grupo 1 do eSocial.
O adiamento atende reivindicação de empresas, em especial as do Simples Nacional, que ainda estão em fase de adaptação aos eventos de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) no eSocial. A medida foi oficializada por meio da Portaria MTP nº. 1.010 de 24 de dezembro de 2021.
Na prática, o PPP Eletrônico, que consiste no histórico laboral do trabalhador, é composto pelo envio do evento S-2240 (Condições Ambientais do Trabalho – Agentes Nocivos) no eSocial. As informações podem ser extraídas do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) ou de outros documentos de SST da empresa, como veremos a seguir. Esses dados dizem respeito a atividade exercida, agentes nocivos (exposição, intensidade e concentração) e exames médicos clínicos, além de informações referentes à organização.

Obrigatoriedade passará a valer a partir de janeiro de 2023.

PGR – Programa de Gerenciamento de Risco e GRO – Gerenciamento de Riscos Ocupacionais

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é ferramenta implantada com o intuito de gerenciar os riscos existentes no local de suas atividades que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022.
Já o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) é um conjunto de ações coordenadas de prevenção que tem como objetivo garantir aos trabalhadores condições e ambiente de trabalho seguro, com sua afetiva implementação possui um significativo impacto na área de saúde e segurança do trabalho.


Podem ser citados:

É uma obrigação constante na NR-1. Dessa forma, todos os empregadores que mantenha trabalhadores CLT devem providenciar a elaboração.

1.8.1 O microempreendedor Individual – MEI etá dispensado de elaborar o PGR.

1.8.4 As microempresas e empresas de pequeno porte, grau de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar de perigos não identificarem exposições ocupacionais e agentes físicos, químicos e biológicos, em conformidade com NR9, e declararem as informações digitais na forma do subitem 1.6.1, ficam dispensadas da elaboração do PGR.

O PGR deve ser revista no máximo a cada dois anos, no caso de organizações que possuam certificação em sistema de gestão, esse prazo pode ser de até três anos, o tempo de guarda por parte da empresa deve ser de 20 anos.
O relatório deve ser guardado tanto no meio físico ou meio digital, devendo o empregador amplo e irrestrito acesso desse documento a fiscalização e aos trabalhadores e seus representantes, conforme NR-01.

Anistia de Multas por Ausências de Envio Esocial

Até 31 de dezembro de 2022, as empresas, cooperativas de trabalho ou de produção e órgãos gestores de mão de obra ou sindicatos da categoria não serão autuados pela ausência de envio dos eventos “S-2220 – Monitoramento da Saúde do Trabalhador” e “S-2240 – Condições Ambientais do Trabalho – Agentes Nocivos” no eSocial.

Devido a adaptação do grupo 3 ao E-social

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